Realizado pela primeira vez no Nordeste, o Congresso Internacional da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) teve início nesta quarta-feira (30), na sede do Senai Cimatec. Após a cerimônia de abertura, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) apresentou, em parceria com o Observatório da Indústria FIEB e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), o estudo inédito sobre a cadeia produtiva do têxtil, intitulado de ‘Estudo Têxtil – Potencialidades do Setor’.
O superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico, Luciano Giudice, representando o secretário da pasta, Angelo Almeida, ressaltou a importância do estudo encomendado pela SDE. “Este estudo será um importante balizador para avaliarmos nossa posição, identificando os pontos positivos e aqueles que precisamos melhorar. Temos mão de obra disponível para capacitação e atendimento às demandas do setor. O Governo do Estado demonstra total interesse em trabalhar em prol do desenvolvimento desta cadeia e crescimento da indústria, transformando a Bahia em um polo ainda mais relevante para o setor”, afirmou.
A Bahia se destaca como o segundo maior produtor de algodão do Brasil, apresentando um elevado padrão tecnológico na produção e beneficiamento deste insumo crucial para a indústria têxtil. O estudo tem como objetivo ser um instrumento norteador da política industrial têxtil baiana nos próximos anos, evidenciando que nos últimos cinco anos a demanda por fibras naturais se mantém sólida, preservando sua participação relativa, o que representa uma oportunidade para a cadeia produtiva do algodão no estado baiano.
Fernando Pimentel, presidente emérito da ABIT, destacou a importância da participação da Bahia no evento. “A Bahia, naturalmente, pela sua pujança, importância e relevância no cenário mundial e brasileiro, tinha que estar participando de um encontro como esse e coroou sua participação com a apresentação do estudo, que mostra os potenciais da indústria aqui no estado, a partir da sua grande produção de matéria-prima, o algodão, e dos espaços que ela já tem tradicionalmente desenvolvidos no setor”.
O congresso reúne empresários, representantes de empresas, especialistas das cadeias produtivas do setor têxtil e continua até amanhã (31). A SDE possui um estande no evento, onde os participantes podem conhecer e esclarecer dúvidas sobre o estudo.