Primeira nacelle da Goldwind em unidade baiana está pronta

Por Redação
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A fábrica da Goldwind, uma das maiores fabricantes de turbinas do mundo, entregou o primeiro componente fabricado em conformidade com a regra do BNDES FINAME, na unidade industrial de Camaçari, na Bahia, em tempo recorde. A boa notícia foi anunciada presencialmente pelo vice-presidente (VP) da multinacional chinesa no Brasil, Roberto Veiga, e pelo gerente da planta, Maurício Froner, durante uma visita à Secretaria de Desenvolvimento Econômico.

De acordo com Roberto Veiga, a Bahia é o local ideal para o desenvolvimento futuro de parques eólicos, uma vez que possui um enorme potencial eólico, com quase 70% dele concentrado no estado. Ele ressaltou o apoio institucional do governo baiano e as tratativas na atração de investimentos como fundamentais para a escolha da região. A finalização do primeiro componente do aerogerador na Bahia representa um marco importante para a empresa, cumprindo com o plano exigido pelo BNDES.

A nacelle, compartimento instalado no topo da torre que abriga o mecanismo do gerador, foi fabricada na unidade industrial da Goldwind em Camaçari. Esse componente se fixa ao rotor, que é o elemento de fixação das pás eólicas responsáveis por captar o vento e converter sua potência para o centro do rotor.

A Bahia é líder nacional na geração de energia eólica, com mais de 35% da geração total do Brasil em 2024 até setembro, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Atualmente, o estado conta com 354 usinas em operação, em 35 municípios, totalizando mais de 10,5 gigawatts de potência instalada, fruto de um investimento superior a R$ 50 bilhões. Além disso, há 28 usinas em construção que adicionarão 1,3 GW à capacidade do estado, representando mais de R$ 6 bilhões em investimentos. Outras 216 usinas estão em construção não iniciada, com previsão de gerar 8,6 GW e entrar em operação até 2030, com investimentos estimados em R$ 55 bilhões.

A entrega do primeiro componente fabricado pela Goldwind na Bahia ressalta a importância do estado na transição energética e no desenvolvimento de fontes renováveis, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para um futuro sustentável.

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