De acordo com a polícia, o garoto foi morto no mesmo dia em que desapareceu, mas o corpo só foi encontrado sete dias depois em estado de decomposição, o que não permitiu o reconhecimento pela família. O corpo permanece no IML (Instituto Médico Legal) de Santo Antônio de Jesus, no recôncavo baiano, e só poderá ser liberado após o exame de DNA.
Os pais de Jeferson já estiveram no IML para entregar amostras de sangue, no entanto, o resultado do exame de DNA pode demorar até 90 dias para ser divulgado.
A espera e a falta de informação por parte do DPT (Departamento de Polícia Técnica) só aumentam a angústia da mãe do menino. A mãe reclama da demora e diz que os trâmites deveriam ser mais rápidos.
— Porque é um filho de gente pobre, se fosse filho de um rico…
Caso
Jeferson se desentendeu com uma colega de escola por causa de uma bolinha de papel. Um adolescente de 14 anos entrou no meio para defender a menina. Os três foram suspensos pela indisciplina.
Após a confusão, a menina contou sobre a confusão para o irmão mais velho, um adolescente de 16 anos, que planejou a morte de Jeferson para vingar a irmã.
O menino foi atraído para um terreno atrás da escola pelo adolescente de 14 anos, que o chamou para caçar passarinho. No local, o irmão da menina aguardava a vítima, que recebeu uma pancada na cabeça e ainda foi esfaqueado.
Depois de sete dias, o corpo do garoto foi encontrado no matagal.