Manchas de óleo voltam a aparecer no litoral da Bahia; veja locais

Por Redação
3 Min
Óleo na praia em Porto de Sauípe (Marina Silva/CORREIO)

Manchas de óleo semelhante às que apareceram nos litorais brasileiros em 2019 voltaram a aparecer na Bahia. Pelo menos cinco cidades tiveram registros das manchas nos últimos dias. Autoridades ambientais acreditam que as manchas sejam as mesmas que iniciaram a surgir há três anos. Amostras do material estão em análise sendo feita pela Marinha e devem ser publicados em 15 dias.

Salvador é uma da cidade que encontrou os resíduos. Segundo a Limpurb (Empresa de Limpeza Urbana de Salvador), na última sexta-feira (26) foram localizados resíduos em Jaguaribe, Piatã, Farol de Itapuã, Stella Maris e Praia do Flamengo. Em nota, a prefeitura disse também que está monitorando a situação e que, nesta segunda, não houve registros no litoral e explicou como tem realizado o recolhimento.

De acordo com a Capitania dos Portos, alguns resíduos foram encontrados em Arembepe, no município de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, na quinta-feira passada, dia 25. Um dia antes, também foram encontrados fragmentos em Mata de São João: Praia do Forte e Imbassaí.

Desde então, foram registrados casos em outras regiões da capital e do interior do estado. Em Porto Seguro, equipes municipais recolheram cerca de 100kg de óleo pastoso, em Arraial da Ajuda e Cumuruxatiba.

A Marinha informou, em nota, que está estudando o caso. “As pelotas serão analisadas quanto à sua idade e origem. A obtenção dos laudos de análise deve demorar cerca de 15 dias”, afirmou.

Em Canavieiras, na Bahia, a Pública conversou com moradores que há meses enfrentam os impactos da mancha de óleo no litoral nordestino. Flagramos toneladas abandonadas em uma escola e óleo sendo jogado no lixo comum.
Os dois casos mais recentes divulgados vieram de Madre de Deus e São Francisco do Conde, ambos na RMS. Nas duas cidades, houve óleo encontrado em julho e era oriundo da Baía de Aratu. Petrobras e adquirentes dos ativos negociados na região foram cobradas para enviar, em caráter imediato, e no prazo de 72 horas, todos os estudos de análise de risco e planos de ações emergenciais existentes e já elaborados, inclusive planos de contingência e evacuação.

Compartilhe Isso