Estaleiro Paraguaçu: Restam pouco mais de 300 empregados no vazio da Enseada

Por Redação
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Gigante Goliath é hoje o símbolo da crise naval baiana (Foto: Mauro Akin Nassor/Correio)

O gigante de 140 metros pode ser visto da Cidade Baixa, em Salvador. Inativo, aparenta ser apenas uma imensa trave de ferro. Mas deveria ser o coração da Enseada Indústria Naval, em Maragojipe, no Recôncavo. Apesar de estar de pé, o Goliath, mais alto guindaste da América Latina e um dos mais fortes do mundo, mantêm-se parado como o símbolo mais triste e fiel do atual momento de crise da indústria naval baiana.

Sem 6,7 mil funcionários, demitidos após a crise financeira intensificada com a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, o canteiro da Enseada é hoje um imenso vazio de 1,6 milhão de metros quadrados. Encontrar um dos pouco mais de 300 trabalhadores que ainda restam no empreendimento, que tem 82% de suas obras concluídas, é tarefa difícil.

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