A pedido da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), uma equipe do Ministério da Saúde (MS) veio à Bahia para inspecionar o cenário da dengue no estado. A inspeção teve início em Feira de Santana e Vitória da Conquista, municípios que estão entre os 272 em epidemia no Estado. As funcionárias do MS visitaram as duas cidades nesta quarta-feira (20) com o objetivo de sugerir iniciativas que possam incrementar o trabalho já realizado pelo Governo da Bahia em parceria com as equipes municipais, aprimorando a assistência à população.
De acordo com a superintendente de Proteção e Vigilância em Saúde, Rívia Barros, a parceria com o MS é fundamental para enfrentar a alta epidemia nos municípios de Feira de Santana e Vitória da Conquista. A presença da equipe vinda de Brasília representa uma oportunidade de compartilhar experiências, identificar novas estratégias e manter o foco na prevenção de óbitos causados pela dengue no estado.
Na avaliação da epidemiologista da Coordenação Geral de Vigilância das Arboviroses do Ministério da Saúde, Morgana Caraciolo, a organização da rede de atenção básica é essencial para conter a propagação da dengue e evitar casos graves e óbitos. A subnotificação de casos em Feira de Santana evidenciou a necessidade de maior apoio da gestão de saúde municipal.
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Além disso, Morgana destaca que o aumento de casos de dengue em todo o país está relacionado ao aumento da temperatura decorrente das mudanças climáticas e à situação pandêmica da covid-19, que prejudicou as ações de controle vetorial das arboviroses nos últimos anos.
Tanto o MS quanto a Sesab reconhecem a importância do envolvimento da população no combate e prevenção da dengue. Segundo Rívia Barros, é fundamental que as pessoas se conscientizem sobre a dengue, chikungunya e Zika, e adotem medidas de combate aos possíveis focos do mosquito transmissor dentro de suas residências.
Em resumo, a parceria entre os órgãos federais, estaduais, municipais e a participação ativa da população são essenciais para conter a epidemia de dengue na Bahia e prevenir novos casos graves e óbitos.
Fonte: Ascom/Sesab