Os alunos das Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) e do campo foram contemplados com tablets do Projeto Conectar para Educar. Um total de 148.804 tablets está sendo distribuído para os alunos do 2º ano do Ensino Médio em toda a Bahia, com um investimento de R$ 159,8 mil. A proposta é promover a elaboração de métodos adequados ao contexto tecnológico e promover a inclusão digital.
Os dispositivos vêm com chips ativados e diversos aplicativos educacionais instalados, proporcionando conectividade aos estudantes, acesso a um modelo de ensino híbrido, além de oportunidades para criação, colaboração e acesso flexível e conveniente às informações em tempo real. O tablet é de uso individual, pessoal e exclusivamente educacional, sob a supervisão dos professores. Há restrições para sites e aplicativos não educacionais ou recomendados pela Secretaria da Educação do Estado (SEC).
Na cidade de Inhambupe, a estudante Lavínia Rodrigues, de 16 anos, que cursa o 2º ano do curso técnico em Agropecuária integrado ao Ensino Médio na Escola Família Agrícola da Região de Alagoinhas (Efara), ficou satisfeita ao receber seu tablet. “O uso desse tablet será muito útil, pois podemos pesquisar, assistir a videoaulas e realizar atividades com os aplicativos instalados. Um deles é o nosso Projeto Profissional do Jovem (PPJ), essencial para a conclusão do curso”, comentou.
A estudante Maria Clara dos Santos, de 16 anos, do curso técnico em Agropecuária integrado ao Ensino Médio na Escola Família Agrícola Avani de Lima Cunha, em Valente, também já está utilizando o equipamento. “Fiz uma pesquisa e criei slides para um trabalho de Geografia, o que foi muito prático. Este tablet contribuirá significativamente para nosso aprendizado, facilitando as atividades em casa e em sala de aula, onde o uso de celulares não é permitido”, declarou.
Em Alagoinhas, os estudantes do Colégio Estadual do Campo Leôncio Pereira dos Santos, no povoado de Estevão, também receberam seus tablets.
As Escolas Famílias Agrícolas são instituições comunitárias geridas por associações locais e sindicatos rurais, apoiadas pelo Governo do Estado, por meio da SEC. A metodologia adotada nas EFAs é a pedagogia da alternância, na qual os alunos alternam entre o tempo de estudo em sala e o tempo de prática na comunidade.
Fonte: Ascom/SEC.