Com mais de 200 municípios mineradores e um faturamento de R$ 9,7 bilhões em 2023, a Bahia tem se tornado cada dia mais relevante para o setor mineral.
Após a reunião com o governador Jerônimo Rodrigues, nesta terça-feira (26), o presidente da CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral), Henrique Carballal, e o diretor-presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), Raul Jungmann, anunciaram que a Exposibram 2025 (Expo & Congresso Brasileiro de Mineração) será realizada na Bahia. O evento, realizado anualmente, reúne milhares de visitantes e centenas de expositores nacionais, de modo que a expectativa é de que seja o maior dos últimos tempos.
A crescente relevância da Bahia na produção mineral é evidenciada pelos mais de 200 municípios que sediam projetos minerários e pelo significativo faturamento gerado em 2023. Segundo dados do Ibram, o estado alcançou R$ 9,7 bilhões de faturamento com a mineração no último ano e, até 2028, investimentos de US$ 9 bilhões serão realizados na mineração da Bahia, representando cerca de 16% do total de investimentos do setor no Brasil.
O presidente da CBPM, Henrique Carballal, destacou que a Bahia atualmente ocupa o terceiro lugar no ranking nacional de produção mineral. Ele afirmou que “devido às suas características geológicas, o estado baiano possui uma diversidade de minerais que nos posiciona estrategicamente no país. Receber um evento como este é, sem dúvida, motivo de satisfação. Temos a honra e faremos todo o esforço para que seja a mais bonita da história do Instituto”.
Já o presidente do Ibram, Raul Jungmann, considera que realizar a EXPOSIBRAM na Bahia é reconhecer a vocação para a mineração sustentável. Ele avalia que “a nova fronteira da mineração é a Bahia, terceiro estado mais importante em termos de produção e que tem o maior potencial. Além disso, o estado está afinado com os princípios ESG de excelência em práticas relacionadas ao meio ambiente, às pessoas e à governança.
Portanto, a escolha da Bahia para sediar a Exposibram 2025 representa o reconhecimento da importância crescente do estado no setor mineral, bem como a sua capacidade de se posicionar como referência em práticas sustentáveis na mineração.