Presidente Dilma apresenta o Dialoga Brasil em Salvador

Por Redação
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Apresentação do Programa Dialoga Brasil | FOTO: Carol Garcia/GOVBA |
Apresentação do Programa Dialoga Brasil | FOTO: Carol Garcia/GOVBA |

Educação, Segurança, Saúde, redução da pobreza e Cultura. Esses são os cinco temas que fazem parte da plataforma colaborativa do governo federal Dialoga Brasil, apresentados a representantes de movimentos sociais, nesta sexta-feira (14), no auditório do Senai/Cimatec, em Salvador, com a presença da presidente Dilma Rousseff, do governador Rui Costa, entre outras autoridades. A inclusão do tema Cultura foi feita nesta sexta, dia em que a presidente Dilma visitou Salvador. Por esta razão, o Ilê Aiyê se apresentou no evento. Ao todo, 80 programas de 14 temas irão compor o Dialoga Brasil.

O governador Rui Costa considera fundamental que a sociedade contribua com sugestões em diversas áreas, em especial, a Cultura. De acordo com Rui, ficou evidente que a Cultura é prioritária para a juventude quando, desde que assumiu o governo, ele é recebido com apresentações culturais estudantis nas visitas a unidades públicas de ensino. “Fui colega de ginásio da cantora Margareth Menezes, no Colégio Luiz Tarquínio, na Cidade Baixa, e nós vamos fazer juntos um projeto encantador lá na Ribeira”, disse Rui Costa.

Interatividade
Além de tomar conhecimento de políticas públicas desenvolvidas pelo governo federal, agora, qualquer cidadão, por meio de um computador, tablet ou smartphone, pode apresentar propostas ao governo. Até novembro, as sugestões que obtiverem a melhor votação serão identificadas e terão resposta do governo.

Para a coordenadora de políticas indígenas da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado (SJDHDS), Ilclênia Tuxá, a iniciativa é importante porque, na Bahia, existem 22 povos indígenas [aldeias], distribuídas em dez territórios de identidade, que abrangem 32 municípios. Segundo ela, questões latifundiárias e infraestruturais ainda estão entre as principais demandas dos povos indígenas da Bahia. “Para as políticas públicas chegarem até as terras, mesmo as que já estão demarcadas, é preciso melhorar a infraestrutura [acesso às] das aldeias”.

Na oportunidade, os ministros da Secretaria Geral da Presidência Miguel Rosseto, da Saúde, Arthur Chioro, da Cultura, Juca Ferreira, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, fizeram um breve balanço de alguns programas e comentaram propostas feitas pela plateia. Na opinião do diretor LGBT da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Oliveira, houve, desde o lançamento do programa, uma mudança no diálogo com o governo. “Essa ferramenta midiática traz a acessibilidade a qualquer cidadão que esteja em casa, que precisa fazer uma sugestão ao governo federal”.

Contribuição da Bahia
Para a ministra Tereza Campello, a Bahia tem muito a contribuir com o Brasil e com o mundo por ser um dos estados que possui o bioma semiárido e, ao longo dos últimos anos, tem conseguido driblar a escassez de recursos hídricos. “Muita gente veio para o Nordeste aprender como se faz cisternas”.

Durante o evento, Dilma também fez encaminhamentos. Ela solicitou que o ministro da Cultura Juca Ferreira entre em contato com o Ministério das Cidades para viabilizar uma sugestão que partiu da plateia durante a passagem por Salvador: a inclusão da cultura no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

“Dialogar é para melhorar, verificar se tudo está nos conformes. Uma das coisas mais importantes que podemos fazer juntos, além de dialogar, é nos expressar. Por isso o Minha Casa, Minha Vida tem que ter cultura. Se quisermos ser uma nação melhor, sem dar espaço para a cultura, para a cultura popular, nós não seremos. Somos um país multiétnico”.

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