O caso ocorrido na Maternidade de Camaçari chocou a população e gerou revolta entre os familiares da vítima, conforme relatado pelo professor de futebol Paulo Henrique, conhecido como Paulinho. A família esperava ansiosamente a chegada de um novo membro, mas viu sua alegria se transformar em dor e luto.
Segundo Paulinho, sua esposa Patrícia Araújo foi atendida na unidade de saúde básica de Buris de Abrantes e encaminhada para a Maternidade Regional de Camaçari em 9 de abril. Apesar dos sintomas de dor e desconforto, Patrícia não recebeu a devida atenção por parte da equipe médica, que não realizou exames de toque ou uma nova ultrassonografia. Após mais de duas horas de espera, a gestante foi liberada para retornar para casa, mesmo contra sua vontade.
No dia seguinte, Patrícia retornou à maternidade com fortes dores e sangramentos. Infelizmente, os médicos constataram que o bebê não apresentava mais batimentos cardíacos, resultando em um parto realizado às pressas, mas sem sucesso, já que a criança nasceu sem vida.
O descaso e a negligência por parte da equipe médica da Maternidade de Camaçari já haviam sido denunciados anteriormente, com outros casos de imprudência e violência obstétrica vindo à tona. Diante disso, a família de Paulo decidiu registrar um boletim de ocorrência e buscar por justiça.
Essa triste história se soma a outros casos recentes que aconteceram na mesma instituição de saúde, como a quebra da perna de um bebê durante o parto e a morte de uma recém-nascida devido a complicações após o nascimento. A população aguarda por medidas efetivas por parte das autoridades competentes para garantir a segurança e a qualidade no atendimento prestado pela Maternidade de Camaçari.