Afora onde houve problemas jurídicos de qualquer natureza, Candeias é a única cidade baiana a dar posse com atraso de 4 dias, tempo em que as crianças e adolescentes do município ficaram sem amparo do Conselho Tutelar por decisão “estapafúrdia da Sedas” e do chefe do Executivo, ainda inconformados com a eleição de candidatos que não agradavam a “desastrosa gestão do social e do município” que muito se parecem, aos Conselheiros Tutelares eleitos em 4 de outubro.
Na maioria dos Conselhos Municipais, a posse, conforme diz lei federal, também desrespeitada pelo Executivo, como no caso da destituição da presidente do CMDCA, Cláudia Pimentel, deveria ter acontecido até ou no dia 10 deste mês.
De lá até hoje, o Conselho Tutelar de Candeias está acéfalo e sem conselheiros, embora a “inoperante” subsecretária Janemárcia Santana, maior salário dos sub com R$ 5.950,00 por mês, teime em dizer que não. Precisa ler o capítulo de “mandatos” na Constituição Federal.
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Ser gestor da assistência social não é apenas “distribuir” peixe na Semana Santana, agasalhos com atraso depois de muitas vítimas da chuva ou “dar” caixão no momento mais difícil de uma família. Aliás, Janemárcia é pré-candidata a vereadora, como os secretários Milton Viana e Jacson Oliveira e Luiz Teixeira, diretor da Sesp, Secretaria Sem Serviços Públicos.
A posse, mesmo sem presidente no Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente – CMDCA, vai ser na sede da Prefeitura, hoje (14), a partir das 8h30.
Além das suplentes, cujo erro foi reparado na edição de 13/01 do DO, as eleitas titulares pela população foram: Adriane Gleice – 402 votos; Alvajara Nova – 398; Aline Nunes – 261 votos; Alane Chagas – 239 e Genilson Gonçalo com 198 votos.
O salário do Conselheiro Tutelar mínimo do país, hoje R$ 880,00. Em cidades onde a atenção às crianças e aos adolescentes e o respeito ao servidor ou funcionário público existem, todos tem gratificação.