Há anos que aproximadamente 60 metros de pista na entrada da Prefeitura, da Câmara Municipal, do Hospital Ouro Negro, da UPA, do Fórum e da Justiça do Trabalho causam problemas a centenas de motoristas que precisam trafegar entre a BA 523 e os locais indicados acima.
Para esses locais, devem se dirigir de 3 a 4 mil pessoas durante cada dia da semana. Passam automóveis, ônibus, ambulâncias e veículos do transporte alternativo – normalmente Topics e Vans.
À noite, motoristas de táxis e transporte alternativo não querem levar pacientes ao hospital e à UPA em razão da necessidade de redução da velocidade no trecho e o perigo e o risco ao passar pelo local.
A obra, que começou há cerca de 7 anos ainda na gestão da então prefeita Maria Maia, teria um custo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e não foi terminada pela falta de pagamento, segundo alegam empreiteiros responsáveis pelo serviço.
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Quando assumiu por decisão judicial, isso há 4 anos e queda de Maria Maia, o prefeito Sargento Francisco prometeu no dia 22 de junho de 2012, em entrevista à Rádio Baiana, às 18h (foto), que resolveria o problema.
Não fossem iniciativas de empresas da cidade, que, de vez em quando jogam borra de asfalto, cascalho e outros materiais, o acesso aos mais importantes prédios administrativo de Candeias estaria intrafegável há anos.
Foto de 22/06/2012
Nos períodos de chuva e depois, a situação fica como mostram as fotos desta reportagem.
Por ali, devem passar todos os dias úteis, as mais importantes autoridades de Candeias e região por ser um local estratégico.
Segundo ainda empreiteiros, o reparo ali duraria em torno de 4 dias e não custaria mais de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), exatamente um quinto da arrecadação média diária da cidade há pelo menos 3 anos.
Quem não sabe, acha que aquele trecho deve ser a entrada de uma localidade abandonada. Envergonharia, sem dúvida, qualquer gestor comprometido com o bem estar da população, dos funcionários e das próprias autoridades locais e as que precisam vir a Candeias.
Hoje, por volta das 11h, um trator sem identificação fez mais um trabalho paliativo que deve durar até a próxima chuva ou no máximo 10 dias pela má qualidade do serviço.