Debater as vulnerabilidades existentes e as intervenções necessárias para a redução dos riscos e a resposta a desastres naturais no município foi o principal objetivo da Oficina Técnica “Introdução à Gestão de Riscos de Desastres”. O evento ocorreu nesta quarta-feira, 30 de outubro, no Paço Municipal, com o apoio do Ministério das Cidades e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
A oficina foi ministrada por técnicos da UFBA, que compartilharam informações sobre as etapas do mapeamento das áreas de risco. Durante o encontro, foram abordados temas fundamentais, como o processo de planejamento e análise de riscos, a infraestrutura urbana e as melhorias nos sistemas de drenagem e acesso.
Ferramentas tecnológicas que possibilitam o mapeamento detalhado de áreas de difícil acesso, por meio de aplicativos específicos, foram apresentadas. Esses recursos são cruciais para a criação de um panorama mais preciso sobre as áreas de risco, permitindo a implementação de ações preventivas e uma resposta mais ágil em casos de eventos extremos. Entre as regiões estudadas pela UFBA e apontadas como prioritárias estão a Nova Brasília, Malemba, Dom Avelar, Passagem dos Teixeiras, Menino Jesus e Passé.
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O professor e geotécnico da UFBA, Roberto Guimarães, ressaltou a importância dessas orientações para estabelecer uma política eficaz de prevenção e gestão de desastres a curto, médio e longo prazo.
O secretário de Obras, Ruy Barbosa, celebrou a parceria entre a UFBA e a Prefeitura. “Essa colaboração é fundamental para implementar ações mais eficazes de mapeamento e redução das áreas de risco no município, especialmente para proteger as famílias que residem em locais mais vulneráveis”, afirmou.
O estudo, realizado em conjunto com o governo federal, tem previsão de conclusão em um ano e meio, iniciando em março de 2024. Na Bahia, apenas duas cidades foram contempladas pelo projeto: Candeias e Ilhéus.
Além dos mencionados, participaram da oficina o superintendente da Defesa Civil, Abdoral Junior, técnicos das secretarias de Desenvolvimento e Assistência Social (SEDAS), Planejamento e Desenvolvimento Urbano (SEPLANDUR), Meio Ambiente (SEMA) e representantes da Defesa Civil do estado.