A busca por vagas de emprego na Região Metropolitana está perto de virar caso de polícia. Isto porque, os trabalhadores de Candeias e Camaçari entraram em pé de guerra para garantir a permanência de vagas de trabalho dentro dos respectivos municípios. A briga começou pelo fato dos trabalhadores não aceitarem a contratação de outros vindos das cidades vizinhas.
A discussão já foi parar nas Câmaras de Vereadores de ambos os municípios que já realizaram reuniões com empresas e trabalhadores para tentar amenizar a situação. No discurso da vereadora Marivalda da Silva (PT), na sessão de ontem (09), ela enfatizou o problema e relatou que vários trabalhadores de Candeias foram vítimas de agressões físicas por parte de outros trabalhadores que não aceitam a ida deles para Camaçari.
“A gente anda muito preocupado até porque são duas cidades que ao longo da história andaram muito juntas. Tanto os trabalhadores de Candeias e outras localidades ajudaram a construir o Polo Petroquímico, mas também aqueles trabalhadores que vinham para Refinaria. Sempre vivemos em harmonia. Acho que isso não pode ser quebrado. Fiz um convite especial ao presidente da Câmara de Camaçari, Marcelino do PT, para que nos sentemos junto com o presidente desta casa e com os demais vereadores, tentar apaziguar e acalmar os ânimos. A luta deve ser do emprego para todos”, disse a vereadora Marivalda, em entrevista a equipe da Rádio Baiana FM.
Em Camaçari, os vereadores de Camaçari se reuniram com a comissão de trabalhadores desempregados para tentar resolver o impasse que também alegam a contratação de outros vindo de Candeias para prestar serviço dentro do município. Segundo os representantes dos trabalhadores desempregados, a polêmica começou por conta do posicionamento adotado pelos trabalhadores de Candeias que cortou 100% das vagas de trabalho. Por conta dos atos de violências, o policiamento será reforçado nos locais de obras de Camaçari para evitar novos episódios de agressão.
Rádio Baiana FM