A Fonte dos Milagres é um ponto do turismo religioso importante na Região Metropolitana de Salvador, cuja exploração não é feita de forma adequada pela Administração Municipal de Candeias que, nos últimos anos, despreza a atividade que gera renda e a questão do turismo na Cidade.
Para melhorar as condições do local e a atração de novos romeiros, a área da Fonte dos Milagres foi recebendo melhorias estruturais que ajudaram na preservação e na recepção dos turistas, que vinham em busca de um “milagre”. Um dos mais conhecidos aconteceu com a menina Stephany que teria recuperado a visão depois de lavar os olhos com água milagrosa levada por uma das filhas de d. Rubenisse, que morou em Candeias, e sonhou que a neta seria curada. Ela pediu uma porção que levada até Vitória, no Espírito Santo, operou o “milagre”.
Em razão disso e do aumento do fluxo de visitantes baianos, brasileiros e até estrangeiros, foram montadas pequenas barracas para a venda de lembranças religiosas aos que se dirigem à Fonte dos Milagres, um pequeno comércio que ajuda na renda de várias famílias.
Mas uma decisão da Secretaria Municipal de Transportes está atrapalhando tanto a visita quanto a venda desses pequenos comerciantes que se sentem prejudicados pela recente drástica diminuição de turistas.
A Secretaria teria proibido o estacionamento de carros e ônibus nas áreas próximas à Igreja como a Rua da Igreja e Praça da Nossa Senhora das Candeias e vizinhanças, obrigando os veículos a pararem hoje próximo à Central de Abastecimento.
Isso faz com que visitantes e romeiros – turistas baianos, brasileiros e de outras nacionalidades – andem a pé aproximadamente 2 km chovendo ou fazendo sol irritando a todos. Com isso, a afluência de turistas caiu em, pelo menos, 50% desde a decisão da Prefeitura de Candeias.
Não há dados estatísticos sobre a quantidade de turistas nos fins de semana, mas estimasse em torno de mil a 2 mil pessoas.