Museu Wanderlei Araújo Pinho: Resgatando o Patrimônio Histórico

Por Redação
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No coração do Recôncavo Baiano, mais precisamente na cidade de Candeias, encontra-se um tesouro histórico que tem resistido ao tempo e agora recebe uma nova vida. O Museu Wanderlei Araújo Pinho é um dos raros imóveis da região a manter a sua arquitetura original e que passou por um processo de restauração vindo diretamente do Governo da Bahia, que visa não só preservar, mas também revitalizar esse importante marco cultural. Localizado numa antiga casa-grande, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1944, o museu abriga um valioso acervo, composto por mais de 200 peças, datadas desde o século XVII.

Roupas, paramentos, pinturas, cerâmica, objetos decorativos, mobiliário e outras preciosidades contam a rica história da região e de seus habitantes ao longo dos séculos. Uma casa de quatro pisos implantada numa encosta, com esquadrias do século 18 e grades do século 19. No forro de um dos sótãos está o brasão do Conde de Passé. A cozinha mantém coifas e chaminés de tipo português alentejano. A capitania era composta por cidades e engenhos de açúcar, que demonstram a riqueza de influências que a Espanha e Portugal haviam deixado em sua arquitetura.

A grande capela anexa possui medalhão de Nossa Senhora da Conceição e altar neoclássico. A recuperação da estrutura do Museu Wanderlei Araújo Pinho não se limitou apenas ao edifício principal. O projeto contemplou também a restauração da capela e do engenho, resgatando elementos fundamentais da paisagem histórica local.

 

Juntamente com outras duas casas particulares dos séculos XVIII e XIX, é um patrimônio arquitetônico que abre as portas para receber todos os amantes da história e da cultura que visitam essa parte do estado da Bahia. Museu Wanderlei Araújo Pinho não é apenas um local de exposição e exibição, mas o ponto de conjunção entre o passado e o presente, entre gerações que fizeram o Recôncavo ser o que é e aqueles que atualmente vivem nele. A restauração não serve apenas para salvaguardar o patrimônio histórico da região, mas também abre novas possibilidades para o turismo cultural, promovendo assim o desenvolvimento econômico e social de Candeias e de toda a Região do Recôncavo Baiano.

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