Os trabalhadores da Petrobras na Bahia entraram em greve por tempo indeterminado desde o domingo (1º), de acordo com o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro-BA). A paralisação adere ao movimento nacional e o sindicato afirma que em torno de 85% dos funcionários da companhia pararam no estado.
Por meio de nota, a Petrobras informou que está avaliando os impactos das mobilizações dos sindicatos. Disse ainda que as equipes de contingência da empresa foram acionadas e estão operando em algumas unidades, mas não informou quais são as unidades. Em alguns locais, estão ocorrendo bloqueios de acessos, cortes de rendição de turno e ocupação. A companhia disse que está tomando todas as medidas necessárias para manter a produção e o abastecimento do mercado, além de garantir a segurança dos trabalhadores e das instalações.
O coordenador geral do Sindipetro-BA, Deyvid Bacelar, informou ao G1 que a greve já conta com adesão de trabalhadores de 39 unidades na Bahia. “Nós já paramos os campos terrestres de Candeias e da Refinaria Landulpho Alves, [em São Francisco do Conde]”, diz o sindicalista. Segundo ele, a paralisação afeta os setores de operação e administração da petroleira.
Nós precisamos que o governo federal negocie a pauta de reivindicações, que foi entregue no dia 7 de julho. A categoria é contra privatização e o desmonte da empresa”, afirmou Deyvid Bacelar.
Greve nacional
Na última quinta-feira (29), trabalhadores da empresa em seis estados, vinculados à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), resolveram parar as atividades. A categoria parou atividades em São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Sergipe, Pará e Amazonas.
Segundo a Petrobras, as atividades da companhia seguem “normais” e “não há qualquer prejuízo à produção ou ao abastecimento do mercado”.