Trabalhadores da Petrobras fazem protesto após prisão de sindicalistas

Por Redação
3 Min

Manifestação foi na manhã desta quinta-feira, no trevo de Candeias, na BA.
Ato foi contra detenção de sindicalistas pela polícia na última terça-feira

Trabalhadores da Petrobras, em greve pelo quinto dia, fizeram uma manifestação no Trevo da Resistência, em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, perto da Refinaria Landulpho Alves, na manhã desta quinta-feira (5).

De acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA), André Araújo, o ato foi em apoio aos sindicalistas que foram detidos pela polícia e conduzidos à delegacia de Candeias sob a acusação de desacato na terça-feira (3). A manifestação começou por volta das 9h e terminou às 10h30.

Ele informa que o protesto reuniu representantes de sindicatos de outros estados e da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Confusão
Integrantes do Sindipetro-BA foram conduzidos à delegacia de Candeias, na madrugada de terça-feira, por uma guarnição da 10º Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM).

De acordo com a PM, os agentes foram chamados após denúncias de obstrução da via que dá acesso à Refinaria Landulpho Alves. A polícia afirma que o fotógrafo do sindicato foi detido por desacato porque teria impedido a passagem da viatura com cadeiras e agredido verbalmente os policiais. Em seguida, conforme a PM, o coordenador e o diretor do sindicato foram detidos por terem impedido a condução do fotógrafo à delegacia.

O sindicato negou o desacato e acusou a polícia de ter tentado impedir o fotógrafo de registrar imagens no local. Segundo a delegacia da cidade, os sindicalistas foram ouvidos e liberados em seguida.

Greve
A paralisação de funcionários da Petrobras começou no domingo (1º) na Bahia e adere ao movimento nacional da categoria. O diretor do Sindipetro, André Araújo, diz que a greve atualmente atinge cerca de 75% trabalhadores no estado.

“A nossa pauta não é de reajuste salarial. É pela manutenção de investimento, revisão do plano de negócios e pela discussão da venda de ativos”, informa o sindicalista. Ele afirma que, até o momento, não houve predisposição da empresa de negociar com os funcionários. “Não temos nenhuma assembleia deliberativa em vista por enquanto, porque a empresa

G1

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