Um policial militar morreu após atirar acidentalmente em si mesmo durante uma festa do Pré-Carnaval em Madre de Deus, cidade da Região Metropolitana de Salvador. Caso acontece na noite de domingo (4), durante o evento “Toma Sopa”. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil (PC).
Segundo a entidade, o PM Ronaldo Lopes Oliveira Júnior, de 33 anos, participava da festa quando houve uma confusão no bloco. Ao tentar tirar a arma da cintura, ele atirou acidentalmente contra o próprio abdômen.
Ronaldo chegou a ser socorrido e encaminhado para um hospital, mas não resistiu. Ainda segundo a PC, guias de remoção e perícia já foram expedidas. Não há detalhes sobre o sepultamento do PM.
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O coronel Humberto Sturaro, subprefeito do Centro Histórico de Salvador, utilizou as redes sociais para lamentar a morte do policial militar Romualdo Oliveira, baleado neste domingo (04) em Madre de Deus.
De acordo com Sturaro, Romualdo era engenheiro civil, mas optou por ser policial por amor à profissão e pela solidez do funcionalismo público. Ainda conforme o coronel, o PM morava em Feira de Santana, a cerca de 100 km da capital baiana, e estava lotado na 10ª Companhia Independente de Candeias, também na RMS.
“[…] Todos que o conheciam afirmam que ele estava na corporação por paixão. Entrou na corporação para garantir um emprego sólido por ser funcionário público, entrou por amor à profissão. Romualdo estava se distraindo, como qualquer outro jovem neste domingo, no interior de um bloco na cidade de Madre de Deus. Em uma confusão, foi baleado e veio a óbito. A família de Romualdo, meus sentimentos, compartilho da dor […]”, disse Sturaro em vídeo publicado em seu Instagram.
Até o fim da noite deste domingo, não havia informações sobre a autoria dos disparos e o que teria motivado o crime. A assessoria da PM foi procurada, mas não havia respondido à solicitação da reportagem até a publicação desta matéria.
O coronel falou também sobre a versão de que Romualdo teria sido morto após ser alvejado por um colega de farda. “Peço cautela e paciência para a apuração dos fatos”, completou.