Após 21 dias, vendedora que sumiu a caminho do trabalho na BA é achada em tenda: ‘Feliz agora’, diz mãe

Por Redação
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Dona Joanice mostra foto de Tatiane — Foto: Itana Silva/G1

A vendedora Tatiane Gomes Silva, de 30 anos, que sumiu a caminho do trabalho, no bairro de São Tomé de Paripe, subúrbio ferroviário de Salvador, foi encontrada pela família na tarde desta quinta-feira (11). Ela estava desaparecida há 21 dias.

De acordo com o irmão de Tatiane, Edson Gomes, a vendora foi localizada em uma tenda, no alto das dunas do bairro de Itapuã, na capital baiana.

A família chegou até a vendedora depois que ela foi vista por um religioso que subiu as dunas para orar. Conforme Edson, o homem ligou após ver uma reportagem, e falou que tinha encontrado a vendedora. Edson seguiu para o local com outros familiares e viu a irmã.

Tati, como é conhecida, está bem e já foi levada para casa. Ela ainda não falou sobre o assunto. A família suspeita que a vendedora tenha sofrido um surto.

A mãe de Tatiane, dona Joanice Gomes, de 61 anos, comemorou o retorno da filha. A dona de casa estava desesperada sem saber o que tinha acontecido e chegou a cogitar que Tati estivesse morta.

“Eu estou muito feliz agora. Estou agradecendo a Deus, como eu agradeci assim que eu soube. Foi um sofrimento e tanto durante esses dias. Estou muito feliz”, contou dona Joanice.

Caso
Tatiane Gomes desapareceu no dia 20 de setembro. De acordo com dona Joanice, antes de sumir, ela foi vista descendo do ônibus que costumava pegar para ir para a loja onde trabalha. No entanto, ela não chegou no local, que fica em Paripe.

A família contou que descobriu que Tati estava desaparecida depois que a patroa da vendedora foi até a casa onde ela mora com a mãe e os irmãos, para saber porque ela não foi trabalhar.

Dia 20 de setembro foi uma quinta-feira. Na sexta, dia 21, a família foi até o Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP) para registrar o desaparecimento. Contudo, foi orientada a voltar na segunda-feira seguinte, dia 24 de setembro. Em seguida, o caso passou a ser investigado.

Segundo dona Joanice, uma das primeira hipóteses levantadas pela polícia foi a de que Tatiane estava se relacionando com alguém e que poderia estar com essa pessoa. Contudo, a família descartou essa possibilidade.

Durante as buscas, os irmãos da vendedora visitaram diversos hospitais da capital baiana e, até, o Instituto Médico Legal (IML), mas não tiveram pistas dela.

Tati tem um irmão gêmeo. Juntos, eles são os mais novos dos 8 filhos de dona Joanice. A vendedora nunca se casou e não tem filhos. Por dois anos, entre 2014 e 2016, Tatiane morou em São Paulo (SP). Lá, ela também trabalhava como vendedora, em uma loja de departamento. Amigos dela na cidade chegaram a fazer buscas também.

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