Atletas brasileiras são beneficiadas com Bolsa Atleta para gestantes
Neste domingo (12/5) que se comemora o Dia das Mães, a atleta, mãe e servidora pública Alana Keila Soares, 36 anos, vive um dia diferente. Contemplada com a bolsa para gestantes, do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, um feito para o esporte brasileiro, a atleta paralímpica do tênis de mesa comemora a data com muita alegria, pois a partir de julho começa a receber o benefício que dará a ela direito a viver uma gravidez segura e mais tranquila ao lado de sua família.
Alana sofreu um acidente de carro em 2006, que lesionou a vértebra T4, o que a deixou em uma cadeira de rodas. Após a recuperação, ela teve que ressignificar sua vida. Como o esporte já fazia parte de sua rotina começou a jogar basquete, mas logo percebeu que não era o que queria, foi aí que optou pelo tênis de mesa, esporte que proporcionou a ela oportunidades de participar de campeonatos regionais, nacionais e internacional, e onde conheceu o seu marido e maior apoiador.
O direito de viver esse momento com mais segurança aconteceu graças à aprovação da Lei nº 14.614 de 2023, sancionada em junho, pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, para apoiar e melhorar a vida das atletas brasileiras que optam pela maternidade. Grávida de cinco meses do seu segundo filho, Alana tem uma filha de três anos e um enteado de 13, ela se sente acolhida e confiante ao ser beneficiada com a bolsa para gestantes. “Se não fosse a concessão desse benefício, eu já teria desistido do esporte. O esporte para mim é libertador”, disse.
“Estamos empenhados no Ministério do Esporte em proporcionar melhores condições para as mães atletas cuidarem de seus filhos e filhas. O Bolsa Atleta agora atende gestantes e mães no pós-parto, oferecendo ótimas oportunidades para que elas tenham tranquilidade e segurança. Vamos trabalhar para que o esporte seja cada vez mais inclusivo”, afirmou o ministro do Esporte, André Fufuca, no Dia das Mães.
Outra esportista que tem muito a comemorar neste Dia das Mães é Andressa Contreras, 38 anos, atleta do rúgbi. Ela se encontra no nono mês de gestação. A jogadora de rúgbi acha a lei providencial e essencial para todas as mulheres. “Eu posterguei engravidar o máximo possível, exatamente por conta do esporte. O rúgbi teve uma influência muito grande em minha vida. Sempre fui apaixonada por esse esporte, tanto que me envolvi bastante, mas protelei engravidar, exatamente porque ia ser muito difícil retornar aos campos. E aí, justamente no ano em que decidi engravidar, veio essa mudança de lei”, ressaltou.
“Essa bolsa é fundamental para todas as atletas, para que elas possam não fazer como eu, protelar a gravidez para um final de carreira, que é como eu me vejo com 38 anos. Espero que elas possam realmente seguir esse sonho de decidir qual é o melhor momento para engravidar. Com a aprovação da bolsa para gestante, tendo o apoio, a confiança e a segurança de que elas vão receber esse benefício, mesmo passando por esse processo da maternidade, isso vai com certeza incentivá-las a retornar ou se manter no esporte”, concluiu Andressa.
Por: Ministério do Esporte
Com informações da Agência Gov