O mercado de trabalho brasileiro registrou fechamento de 1.542.371 milhão de vagas formais durante o ano de 2015. Esse foi o saldo entre contratações e demissões no período, divulgou nesta quinta-feira (21) o Ministério do Trabalho e Emprego. Em valor percentual, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou uma redução de 3,74% do estoque de empregos formais.
O número representa uma piora na comparação com 2014, quando foram gerados novos 420 mil empregos com carteira assinada. No entanto, o ministro Miguel Rossetto disse, durante a apresentação, em Brasília, que o resultado deve ser olhada em uma ótica mais abrangente. “Os números de 2015 não minaram as conquistas do mercado de trabalho dos últimos anos”, afirmou. “Continuamos com um mercado de trabalho formal forte no país”.
Diante do cenário de desaceleração da economia, com o aumento do desemprego e inflação atualmente em 10,67% – o maior patamar em 13 anos – o volume de demissões e rotatividade no Brasil em 2015 apresentou queda. A maior parte demissões e o pior saldo de postos de trabalho (-466.688) foram registrados no Estado de São Paulo, 6 onde está maior número de celetistas no país. Proporcionamente, no entanto, o Amazonas registrou o pior resultado, com o saldo variando em -7,89%.
A Bahia perdeu 75.286 postos de trabalho com redução relativa de -4,11%.