A campanha é voltada para crianças de seis meses a menores de 5 anos, idosos (a partir de 60 anos), trabalhadores da área da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, presos e funcionários do sistema prisional.
Enquanto não chega a data de início da vacinação na rede pública, os pacientes encontram dificuldade para encontrar na rede particular doses de trivalente e tetravalente, que imunizam contra a gripe H1N1. Além disso, o remédio usado para tratar a gripe e casos suspeitos também está em falta nas farmácias.
Os preços médios das vacinas são R$ 90 da trivalente e R$ 130 a tetravalente. A tetravalente é uma vacina que oferece maior proteção, inclusive contra a Influenza B, que é outro tipo de gripe. Nas distribuidoras também está difícil conseguir as vacinas. “Nossos estoques acabaram zerando, mas estamos aguardando chegada da vacina ainda essa semana entre quarta e quinta-feira”, destaca Katia Bulhões, enfermeira de um centro de vacinação particular da capital baiana.
Tharita Teixeira, gerente técnica de outro centro de vacinação particular diz que a situação não é diferente. “Nesse momento, a gente não tem vacina para vender. A partir de amanhã a gente vai fazer agendamento com pagamento prévio. Então o paciente já deixa a sua dose reservada e, quando a vacina chegar, a gente entre em contato e ele vem para que a gente possa fazer a administração”, destaca.
Medicamentos
Outra preocupação é para quem já está com a doença. O único medicamento indicado para tratar o vírus, o Tamiflu, não está sendo encontrado nas farmácias. O remédio custa mais de R$ 200. De acordo com o Sindicato das Farmácias do Estado da Bahia, é um medicamento muito específico, que vende pouco e por isso é mais difícil de ser encontrado.
O infectologista Clausílson Bastos diz que os pacientes devem tomar o Tamiflu nos primeiros dias da doença ou o remédio não faz o mesmo efeito. “No momento em que a doença se desenvolve, se evolui, a situação fica mais grave e o medicamento surte menos efeito”, destaca.
Os sintomas da gripe H1N1 são semelhantes aos causados pelos vírus de outras gripes. No entanto, requer cuidados especiais por parte da pessoa que apresentar febre alta, acima de 38º, 39º, dor muscular, dor de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza, cansaço e inapetência. Em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarreia. Nesses casos, o indicado é procurar um médico.
Com informações: G1 Bahia
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