O Ministério da Fazenda avaliou na quarta-feira, 1º de junho, que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirma a continuidade da “mais intensa recessão de nossa história”.
“As estatísticas das Contas Nacionais hoje divulgadas confirmaram que, no primeiro trimestre como resultado essencialmente de desenvolvimentos domésticos, teve continuidade a mais intensa recessão de nossa história, a qual, dentre outros aspectos, gerou um contingente de 11 milhões de desempregados”, diz o ministério em nota divulgada nesta quarta-feira.
A expectativa da Pasta, entretanto, é de que, nos próximos trimestres, “em grande parte como consequência da implementação tempestiva de iniciativas recentemente anunciadas, deve ter início o processo de recuperação da economia brasileira”.
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De acordo com os números divulgados hoje pelo IBGE, o PIB brasileiro recuou 0,3% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2015. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o recuo foi de 5,4%.
Lanterna
O desempenho da economia brasileira no primeiro trimestre colocou o Brasil na última posição em uma lista de 31 países, segundo ranking de desempenho elaborado pela agência de classificação de risco brasileira Austin Rating.
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro caiu 0,3% em comparação com os três meses anteriores e 5,4% na comparação contra o primeiro trimestre de 2015 – a oitava contração seguida da economia.
“Dessa vez, o Brasil foi superado pelas economias da Grécia, Ucrânia e Rússia, que nas edições anteriores estavam com desempenho piores. Outras economias que apresentaram resultados muito ruins nas edições anteriores, como a Venezuela, até o momento não divulgou seus resultados”, destaca o relatório assinado pelo economista-chefe Alex Agostini.
O ranking compara os PIB’s dos países que já publicaram resultado referente ao 1º trimestre de 2016.