O Ministério das Cidades, através da Secretaria Nacional de Periferias (SNP), apresentou nesta quinta-feira (15) a Rede Periferia Viva, uma iniciativa que visa fortalecer a articulação e comunicação no âmbito do Programa Periferia Viva. A proposta é unir gestores, técnicos e comunidades para acelerar a urbanização de favelas e promover a inclusão social.
No evento de lançamento, o ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou a importância do projeto: "Investir nas periferias não é um favor, é o pagamento de uma dívida histórica que o Brasil tem com o povo mais pobre do nosso país. O Brasil não ganha nada ao fingir que as periferias não existem."
A Rede Periferia Viva faz parte do Novo PAC Seleções e conta com o apoio de instituições renomadas, como a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, a Fundação Tide Setúbal, a Universidade das Nações Unidas (UNU-EHS), a Universidade Internacional das Periferias (UNIperiferias), a UNICEF e o WRI Brasil.
O objetivo principal é assegurar a implementação de projetos eficazes e sustentáveis, com foco na urbanização de favelas e na melhoria das condições de vida nas periferias.
"É essencial a união do Poder Público com os territórios. Precisamos articular políticas públicas que estiveram ausentes por muito tempo para levar melhorias às periferias", afirmou o secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões.
O diretor da UniPeriferias, Cleber Ribeiro, também ressaltou a importância da Rede: "Um ponto crucial é o diálogo com as periferias, e a secretaria está atenta ao desenvolvimento de estratégias para isso. Queremos trabalhar em conjunto, compartilhar entre esta rede estratégias de diálogo com as periferias e com os movimentos sociais que já estão promovendo uma série de práticas."
A Rede Periferia Viva possibilitará a troca de experiências, o desenvolvimento de capacidades, a visibilidade dos projetos e o acesso a métodos de monitoramento. O Unicef também destacou o impacto positivo do projeto na juventude. Felipe Gonzalez, representante da instituição, afirmou: "Jovens como eu, periféricos, fomos beneficiados por políticas públicas, e graças a uma dessas políticas, hoje eu posso estar aqui, contribuindo para essa mesa pelo acesso ao ensino superior."
A Rede Periferia Viva surge como uma oportunidade de transformação e desenvolvimento para as periferias do Brasil, promovendo a participação ativa das comunidades e a construção de um futuro mais inclusivo e sustentável.
Por: Ministério das Cidades
Com informações da Agência Gov