Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro, do Brasil e da Colômbia, respectivamente, emitiram uma declaração conjunta neste sábado (24/8) sobre a crise política na Venezuela. Eles enfatizaram a importância do diálogo pacífico e da convivência democrática como a única alternativa viável para solucionar a situação no país vizinho.
Em seu comunicado, os líderes destacaram a necessidade de transparência no processo eleitoral venezuelano, aguardando a divulgação das atas da eleição presidencial de julho. Além disso, expressaram discordância com a imposição de sanções unilaterais por parte de outros países, ressaltando que tais medidas prejudicam a população venezuelana, especialmente os mais vulneráveis.
Lula e Petro reiteraram a disposição de seus países em mediar o diálogo entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, invocando o Acordo de Barbados como base para esse processo. Assinado com a mediação da Noruega e o apoio de diversos países, esse acordo estabeleceu compromissos relacionados à promoção dos direitos políticos e garantias eleitorais na Venezuela.
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A declaração conjunta dos governos do Brasil e da Colômbia reflete a preocupação com a estabilidade política na região e a busca por uma solução pacífica para a crise venezuelana. Ambos os presidentes enfatizaram a importância do respeito ao direito internacional e da não utilização de medidas unilaterais que possam agravar a situação no país.
Como vizinhos diretos e países interessados na paz e estabilidade na América Latina, Brasil e Colômbia se colocam à disposição para facilitar o diálogo entre as partes envolvidas na crise venezuelana. A transparência, a democracia e o respeito aos direitos humanos foram destacados como princípios fundamentais para a resolução do impasse político no país.
A declaração conjunta dos presidentes Lula e Petro representa um apelo pela paz, pelo diálogo e pela busca de soluções democráticas para a crise na Venezuela. A comunidade internacional é instada a apoiar os esforços de mediação e a evitar ações que possam agravar a situação no país sul-americano.
Com informações da Agência Gov