Zonas de assaltos não fazem parte do plano de segurança da Olimpíada

Por Redação
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© Reuters / Ivan Alvarado
© Reuters / Ivan Alvarado

Faltam apenas quatro dias para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro e parece que o plano de segurança deixa a desejar e a cidade não está tão protegida quanto devia.

Uma reportagem especial do UOL revela que, na primeira semana de segurança reforçada, o Rio de Janeiro registrou três casos de violência em vias expressas próximas as instalações olímpicas.

A segurança da cidade está sob responsabilidade de 50 mil agentes, das polícias, Força Nacional e Forças Armadas. No entanto, onde não houve reforço de agentes externos há risco de incidentes. Um episódio que gerou pânico aconteceu no Túnel Rebouças. Na noite de sábado (30), motoristas abandonaram seus carros e outros sairam na contramão, após criminosos tentarem roubar um carro e dispararem tiros.

Na sexta-feira (29), após um acidente, ladrões assaltaram motoristas no Elevado Paulo de Frontin, que dá acesso ao Rebouças, que é principal trajeto de turistas quando saem do Aeroporto do Galeão para a zona sul. No entanto, a publicação destaca que o túnel não foi incluído entre as áreas especiais a serem protegidas por militares.

Os 21 mil membros das Forças Armadas estão nas áreas da orla, Copacabana e Barra da Tijuca, e Aterro do Flamengo, eles atuam com poder de polícia na cidade. Os agentes também se concentram nas vias expressas Linha Amarela, Vermelha e Transolímpica, que dão acerto do aeroporto para a zona oeste. As áreas estão incluídas na GLO – tratado de cooperação entre Estado e governo federal.

O Rio também conta com o reforço de 6 mil homens da Força Nacional, mas eles atuam apenas na proteção de instalações olímpicas, o que inclui, por exemplo, o hotel do COI onde ficam os cartolas da entidade.

O presidente do COI, Thomas Bach, foi questionado sobre os incidentes durante esta semana. Ele afirmou que confia nas autoridades brasileiras para dar segurança à cidade durante os Jogos. “Temos confiança nas medidas de segurança tomadas pelas autoridades. COI tem monitorado medidas de segurança relacionadas. O que vimos que podemos confiar forças militares e de segurança até agora”, ressaltou Bach.

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