Técnico e medalhista alemão morre no Rio após acidente de táxi

Por Redação
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Foto:Reprodução
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Foi diagnosticada a morte cerebral do técnico de canoagem da delegação alemã Stefan Henze, 35, internado em estado grave no hospital municipal Miguel Couto desde a madrugada de sexta (12), quando sofreu um acidente em um táxi a caminho da Vila Olímpica.
Fontes médicas disseram à Folha que exames comprovaram a falência cerebral irreversível na manhã desta segunda-feira (15). Henze ainda pode apresentar alguma atividade cardíaca ou reflexos primitivos, mas o cérebro parou de funcionar.
O Comitê Olímpico da Alemanha confirmou na tarde desta terça-feira (15) a morte de Henze, que era técnico da equipe de canoagem slalom do país.
“Os nossos pensamentos estão com os familiares de Stefan Henze, que estiveram aqui e têm a oportunidade de dizer adeus”, disse Michael Vesper, chefe de missão da equipe olímpica.
Segundo a nota oficial, o treinador morreu na presença de sua família.
No dia do acidente, Henze e o auxiliar administrativo Christian Käding pegaram o táxi em um bar no início da Barra, por volta das 4h30.
Minutos depois, o veículo conduzido por Artur de Almeida Campos, 26, se chocou contra a mureta na altura do número 500 da avenida das Américas.
Käding e o motorista sofreram ferimentos leves e foram liberados. Henze, que estava sentado no banco de trás, teve traumatismo no lado direito do crânio.
Inicialmente conduzido ao hospital Lourenço Jorge, na Barra, ele foi transferido para o Miguel Couto (Leblon), que tem equipe especializada em neurocirurgia.
Submetido a uma craniectomia descompressiva, em que os médicos retiram parte da calota craniana para aliviar a pressão causada pelo edema, ele seguiu para a CTI da unidade e, desde então, vinha sendo acompanhado pelo médico da delegação alemã Bernd Wolfarth, em conjunto com a equipe da rede municipal.
O quadro de Henz, medalhista de prata na canoagem slalom em Atenas-04, não evoluiu bem, no entanto. Sua morte foi a segunda morte de um profissional diretamente ligado aos Jogos.
Na última quinta-feira (11), o soldado da Força Nacional Hélio Vieira Andrade morreu, um dia após ter sido baleado na cabeça por traficantes da Vila do João, no Complexo da Maré.
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