A greve nacional dos bancários completa duas semanas nesta terça-feira (20). De acordo com a categoria, 13.071 agências em todo o País tiveram as atividades paralisadas, o que representa 56% do total de agências do Brasil — um recorde histórico, segundo a Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).
Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários, criticou a retirada das faixas e dos cartazes pelos bancos.
— Pretendiam fazer com que a população acreditasse que a nossa greve fracassou. Somado a isso, pressionaram e constrangeram para que alguns trabalhadores furassem a greve. Os bancários e bancárias continuaram firmes e cada vez mais indignados com o desrespeito e com a truculência destas ações antissindicais dos bancos.
Entre as reivindicações está o pedido de reajuste salarial — reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real; vale alimentação e vale refeição no valor de R$ 880 ao mês cada; melhores condições de trabalho; Plano de Cargos, Carreiras e Salários para todos os bancários; auxílio-educação entre outras.