Alunas se declaravam quilombolas para serem cotistas em universidade da Bahia

Por Redação
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Um crime contra educação. Estudantes estão se declarando quilombolas para conseguir participar do sistema de cotas em universidades estaduais na Bahia. O curso de medicina da Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (UESB) está entre aqueles vítimas do golpe.
A denúncia foi apresentada ontem, pelo Fantástico, que foi até a aldeia quilombola, onde várias alunas, declaram ser parte e descobriu um esquema de compra de certificados. Através de uma ajuda financeira, elas conseguiam os atestados que faziam parte do grupo e conseguiam as matriculas.

O grande número de pessoas de uma mesma aldeia fez o Ministério Público junto com a direção da faculdade investigar o caso e entrar na justiça contra as alunas. Os processos estão correndo e algumas alunas já não conseguiram fazer suas matriculas nos cursos. Pelo Brasil, outros casos de pessoas que se declaravam negros ou índios para conquistar vaga em universidades foram analisados e descobertos.Esses alunos podem receber processos e serão condenados até seis anos de prisão por falsidade ideológica e outros crimes previstos na lei. As universidades estão criando comissões especiais para analisar cada matricula que chegue para evitar que novos casos aconteçam.

Inf: Bahia Econômica
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