Enem: Último dia tem questões de matemática, linguagens e redação

Por Redação
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A edição 2016 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) termina neste domingo (6), e é no último dia de prova também que os alunos enfrentam a temida redação. Depois de um primeiro dia de provas com questões “complexas” sobre ciências humanas e ciências da natureza, hoje os candidatos terão cinco horas e meia para responder questões objetivas de linguagens e códigos, matemática e redação. Na Bahia, os portões serão fechados novamente às 12h.

As regras para hoje continuam sendo as mesmas. Os participantes podem levar comida e bebida para sala de provas, mas nada de tentar usar boné ou óculos escuros. O uso de smartphones e tablets também é proibido. Para preencher a folha de respostas, só deve ser usada caneta transparente preta e o candidato não pode esquecer de levar o RG. O cartão de confirmação não é obrigatório, mas o Inep recomenda levar cartão impresso, para ver detalhes sobre local de provas.

Primeiro dia

Em Salvador, os candidatos avaliaram, de um modo geral, como “difícil ” e “complexa” a prova do primeiro dia do Enem.  Os estudantes tiveram quatro horas e 30 minutos para responderem às questões objetivas de ciências humanas e de ciências da natureza. “Achei boa a prova, mas ciências naturais foi a parte mais difícil. Eu estudava cinco horas por dia, além do tempo no cursinho. Outra coisa que me deixou meio desestabilizada emocionalmente foi a incerteza sobre a minha prova, se seria adiada ou não”, conta a estudante Nathália Garcia, de 18 anos; Ela participa do Enem pela terceira vez e agora quer entrar no curso de medicina em alguma universidade pública.

Aos 55 anos, Eloísa Menezes tem vontade de cursar uma universidade e resolveu fazer o Enem. Ela, no entanto, conta que considerou a prova com nível muito alto, sobretudo para quem trabalha ou não tem acesso a uma educação de qualidade. “Estudei muito pouco, por falta de empenho e porque não tenho muito tempo. Houve questões muito longas, que desgastam a cabeça e levam muito tempo de prova”.

Outro candidato que alegou falta de tempo para preparar-se foi o vigilante Edvan Vieira, 28 anos. Mesmo achando a prova “um pouco difícil”, ele acredita que teve rendimento melhor que na edição anterior do Enem. “Espero conseguir nota suficiente para entrar na faculdade de Engenharia Elétrica. A parte mais difícil foi de humanas, mas gostei um pouco de química e física”, disse. Ele espera uma redação sobre o vírus Zika e os casos de microcefalia no país.

Bahia é o terceiro estado com o maior número de inscritos para o exame (664.697), atrás de São Paulo (1.404.276) e Minas Gerais (948.558). Mais de 30 mil candidatos baianos, em 30 cidades, tiveram as provas adiadas para 3 e 4 de dezembro, por causa das ocupações estudantis contra a reforma da educação e a proposta de emenda à Constituição que limita os gastos públicos. Em Salvador, a aplicação do Enem em quatro departamentos da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) foi adiada. Apesar disso, os estudantes contestaram a decisão, já que ocuparam apenas a reitoria.

 

 

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