Após um vídeo do estupro coletivo ter sido compartilhado pelo WhatsApp, uma indiana, de 40 anos, cometeu suicídio. A morte ocorreu em janeiro deste ano, mas a jornalista da BBCDivya Arya foi ao Estado de Uttar Pradesh para conhecer a fundo o perfil e a história desta mulher.
Seu trabalho, como profissional de saúde pública, era o que sustentava a família. Inclusive seu marido, que sofria de alcoolismo. Muitas vezes, seu emprego exigia que caminhasse por vilas a noite, sozinha, e que entrasse na casa de estranhos.
No final do ano passado, um morador de um vilarejo próximo a viu realizando o parto da mulher do irmão dele. Em seguida, as perseguições e ameaças começaram. Uma amiga dela contou que o homem um dia a parou na rua, tomou seu celular e disse: “Se eu encontrar você sozinha, não vou te deixar ir.”
Dias depois, a vítima contou a esta amiga que o mesmo homem e três amigos haviam lhe perseguido, segurado, e depois rasgaram suas roupas e a estupraram.
Segundo a amiga, a vítima ainda não planejava se matar e pensava, inclusive, em entregá-los para a polícia. “Vou delatá-los. Vou descobrir os nomes dos homens que abusaram de mim e colocá-los na cadeia.”
O problema é que antes disso acontecer, um vídeo mostrando o estupro coletivo começou a circular no WhatsApp. As pessoas da sua vizinhança rapidamente começaram a comentar.
Em uma ligação, ela disse “que estava difícil de sair de casa porque os vizinhos estavam sabendo (do estupro)”.
Ela completa dizendo que a vítima estava muito triste. “Não estava nem se alimentando direito. Um dia antes de morrer, me disse que tinha ido ao médico e havia contado tudo a ele.” Segundo o Uol, ele deu a seguinte resposta: “Vá para casa e fique quieta. Tudo isso é culpa sua”. O ex-chefe de seu vilarejo também a responsabilizou pelo estupro..
Na tarde seguinte, a vítima foi encontrada à beira de uma estrada na periferia da vila. A indiana faleceu antes mesmo de ser levada ao hospital. Conforme a autópsia, ela morreu por envenenamento.
por Noticias ao minuto
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