O incêndio que atingiu uma farmácia na cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na tarde desta quarta-feira (23), deixou seis mortos e outros 14 feridos. As chamas atingiram uma loja da rede Pague Menos, na Avenida Getúlio Vargas.
As chamas foram debeladas no final da tarde. Os corpos das três primeiras vítimas fatais, carbonizados, já foram retirados do local – o último às 19h10. À noite, outros três corpos foram localizados nos escombros, segundo o Major Lanusse Araújo, comandante do 10º Grupamento de Bombeiros Militares, que participa das buscas no local, levando o total de mortos a seis.
Segundo Washington Luís, secretário de Saúde de Camaçari, das 14 vítimas que ficaram feridas, cinco estão em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. As outras nove foram para o Hospital Geral de Camaçari, sendo que quatro foram transferidas posteriormente para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. O helicóptero do Graer, da Polícia Militar, ajudou, fazendo transporte de duas das vítimas em estado grave e as outras duas foram transferidas de ambulância.
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Segundo informações do Corpo de Bombeiros, três equipes, entre combatentes e socorristas atenderam a ocorrência.
Segundo a polícia, as chamas começaram por volta das 13h50. Coordenador da Defesa Civil de Camaçari, Maurício Bonfim afirmou que houve uma explosão e desabamento de uma laje. “O DPT deve analisar e o laudo pericial deve apurar o que realmente aconteceu”, diz. “Os bombeiros estão lá, ainda trabalhando, tem uma laje ainda para ver se tem ainda uma vítima, vamos trabalhar a noite toda, e só vamos sair quando tiver certeza que não tem mais nenhum corpo”, afirmou.
Em nota, a Pague Menos informou que lamenta o incidente e que se solidaria com a dor das vítimas. A assessoria informou que a empresa está prestando assistência às famílias e que está trabalhando junto com as autoridades para investigar a causa do acidente. “A segurança dos nossos funcionários e clientes sempre foi e sempre será de extrema importância para nossa companhia”, diz a nota.
por Correio 24 horas