O presidente Michel Temer se pronunciou, nesta quinta-feira (5) sobre a chacina do presídio de Manaus durante reunião com ministros da área de segurança.
Temer classificou o motim que levou à morte de 56 detentos no Complexo Penitenciário de Anísio Jobim como um “acidente pavoroso” e citou “grande problema da segurança nos estados federados”.
“Eu quero numa primeira fala, mais uma vez solidarizar com as famílias que tiveram seus presos vitimados naquele acidente pavoroso que ocorreu no presídio de Manaus”, disse Temer.
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“Ao longo desse período, temos verificado um fenômeno que nos chama a atenção: o grande problema da segurança nos estados federados”, afirmou.
O presidente fez alusão ao esquema de segurança das Olimpíadas do Rio de Janeiro, que foi “reconhecida pelo mundo todo”, nas palavras dele, e propôs um novo modelo de funcionamento para unidades prisionais, que seriam construídos em todos as unidades federativas do país.
“Para agir e executar, quero invocar um preceito constitucional: o preso deve cumprir a pena em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo”, defendeu.
Temer garantiu, ainda, ajuda federal para auxiliar na questão. “A União há de ingressar fortemente nessa matéria, embora a questão da segurança pública seja cabível aos estados.Teremos recursos hipotecados para esta matéria. Vamos estar presentes com auxílio federal em todas essas questões”, afirmou.
Participaram do encontro os ministros José Serra (Relações Exteriores), Alexandre de Moraes (Justiça), Raul Jungmann (Defesa), Sérgio Etchegoyen (Segurança Institucional) e Eliseu Padilha (Casa Civil).