Começa nesta sexta-feira terceira fase dos saques de contas inativas do FGTS. Agora, terão direito aos recursos os trabalhadores nascidos em junho, julho, agosto. A estimativa da Caixa é de que esta etapa responda por saques de R$ 10,9 bilhões, ou cerca de um quarto (25%) dos R$ 43,6 bilhões. Ao todo, serão beneficiados 30,2 milhões de trabalhadores.
Para facilitar os saques dos trabalhadores, agências da Caixa de todo o país terão horário especial de atendimento neste sábado, dia 13 de maio, das 9 horas às 15 horas. As unidades estarão abertas exclusivamente para as questões ligadas ao FGTS.
Na sexta-feira, todas as agências da Caixa no país terão duas horas a mais de atendimento. Nas unidades que abrem às 10 horas, a abertura será duas horas mais cedo, às 8 horas. Nas demais agências, a abertura será uma hora mais cedo e o fechamento, uma hora mais tarde. Ainda não está definido se haverá esquema especial de atendimento durante a próxima semana.
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Há um site exclusivo da Caixa para facilitar o atendimento ao trabalhador. Segundo a Caixa, é possível visualizar as contas inativas, o valor que tem a receber, a data do saque e os canais disponíveis para realização do pagamento.
Calendário de pagamento/ mês de nascimento do trabalhador:
10 de março – janeiro e fevereiro
8 de abril – março, abril, maio
12 de maio – junho, julho, agosto
16 de junho – setembro, outubro e novembro
14 de julho – dezembro
Entenda o que fazer se a empresa não depositou o dinheiro
O trabalhador que não teve o fundo de garantia depositado pode formalizar denúncia contra a empresa na Divisão de Fiscalização do FGTS no Ministério do Trabalho. A denúncia permanece anônima e pode ser feita a qualquer momento por meio do site do Ministério do Trabalho.
Para realizar a denúncia, é necessário que o trabalhador tenha em mãos sua carteira de trabalho e o extrato da conta vinculada do FGTS. O trabalhador também tem a opção de oferecer as informações ao Ministério Público do Trabalho ou ingressar com reclamação na Justiça do Trabalho. Nos casos em que a empresa não exista mais, o trabalhador pode ingressar com uma ação trabalhista na Justiça do Trabalho e requerer o pagamento do FGTS devido.