A taxa de desemprego no segundo trimestre deste ano atingiu 13%, divulgou o IBGE nesta sexta-feira (28).
O resultado representa leve queda, de 0,7 ponto percentual, em relação à taxa verificada no primeiro trimestre deste ano, de 13,7%.
Foi o primeiro recuo registrado na trajetória da taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
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O total da população desocupada -que são desempregados em busca de oportunidade- somou 13,5 milhões de pessoas, queda de 4,9%.
A fila de emprego teve, portanto, uma redução de 690 mil pessoas entre o primeiro e o segundo trimestre.
Já na comparação com o cenário de um ano atrás, os dados atuais continuam mais altos.
A taxa de desemprego registrou alta de 1,7 ponto percentual em relação ao segundo trimestre de 2016. O número total de desempregados registrou alta de 16,4% no intervalo de um ano.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, houve redução na taxa com o aumento da população ocupada e queda no número de desocupados.
“Mas, infelizmente, a ocupação cresceu pelo lado da informalidade, ou seja, há mais pessoas sem carteira e por conta própria, que não têm garantias trabalhistas”, afirmou.
De acordo com o IBGE, os grupos nos quais o emprego mais cresceu foram a indústria -por causa da indústria alimentícia e fundamentada em postos informais- e os transportes.
O mercado formal com empregados com carteira assinada, estimado em 33,3 milhões, se manteve estável em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período de 2016, entretanto, houve recuo de 3,2% -o que representa 1,1 milhão de pessoas a menos.
Já os trabalhadores sem carteira de trabalho assinado cresceu 4,3% (442 mil pessoas) e atingiu 10,6 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, a alta foi de 5,4% -540 mil pessoas. Com informações da Folhapress.