Relatório aponta que INSS pagou R$ 1,1 bi a beneficiários mortos

Por Redação
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Foto: Reprodução

Um rombo de pelo menos R$ 1,1 bilhão. Essa foi à quantidade de dinheiro pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) a beneficiários mortos, em 2016. A informação foi constatada em um relatório do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União.

A origem do prejuízo teria duas frentes, ainda conforme o ministério. Uma delas se refere ao pagamento indevido a beneficiários mortos. Após constatação da morte, os cartórios têm até o dia 10 do mês seguinte para comunicar o óbito e, desse forma, haver a suspensão dos depósitos nas contas dos aposentados.

No entanto, a falta de infraestrutura adequada para o processamento das informações e a diminuição do quadro de pessoal do órgão são citados como entraves na hora de executar esta etapa.

Segundo os técnicos, o INSS também tem dificuldade de reaver os valores depois que eles já foram depositados, devido a uma série de fatores, como o entrave imposto pelos bancos onde os beneficiários mortos mantinham suas contas para devolver os recursos.

Em nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) enviou uma nota por meio de sua assessoria de imprensa na qual informa que a entidade “e os bancos associados pagadores de benefícios a aposentados têm apoiado o INSS na busca por soluções que evitem o pagamento de benefícios daquele instituto a pessoas já falecidas”.

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