Suspeitos são mantidos em liberdade por superlotação de presídios

Por Redação
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Suspeitos são mantidos em liberdade por superlotação de presídios
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Suspeitos de terem cometido crimes flagrados pela Polícia Civil não estão detidos, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, por falta de vagas em nas unidades prisionais. A superlotação foi confirmada pelo diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, Fábio Motta Lopes.

“A gente ouve relatos de colegas no sentido de que alguns mandados de prisão estão deixando de ser cumpridos, em razão da falta de vagas para estes presos”, contou o delegado à RBSTV.

A superlotação do sistema prisional da Região Metropolitana levou, por exemplo, 178 presos a serem detidos em delegacias, considerando números da tarde desta quarta-feira (4). Conforme o G1, a Delegacia de Canoas mantém 53 homens no pátio, algemados uns aos outros.

A denúncia é de que, para evitar conflitos, integrantes de diferentes facções são mantido separados. Alguns aguardam transferência para prisões há mais de 40 dias. Em São Leopoldo, 10 homens suspeitos de crimes eram mantidos em um micro-ônibus.

Luiz Carlos Butier, da ONG Fui Preso, atesta que três mil tornozeleiras eletrônicas foram oferecidas ao governo estadual para presos elegíveis ao regime domiciliar. A ONG ofereceu ainda cinco veículos e os salários de 50 servidores para monitorar os detentos. A Secretaria de Segurança Pública afirmou que a proposta está em análise.

Por Noticias ao minuto

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