Integrantes de centrais sindicais e movimentos sociais ameaçam realizar uma greve nacional no próximo dia 5 de dezembro em protesto contra o que os grupos chamam de nova proposta de desmonte da Previdência Social, apresentada na última quarta-feira (22/11).
“Se colocar para votar o Brasil vai parar” esse foi o tom da reunião das Centrais Sindicais (CTB, CUT, Nova Central, Força Sindical, CSB, UGT, Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB) ocorrida na sede da Força Sindical, na manhã desta sexta-feira (24/11).
Além do presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, participaram o secretário-geral da central, Wagner Gomes; e o secretário de Relações Internacionais, Nivaldo Santana.
“Precisamos de uma resposta contundente contra essa emenda cosmética que Temer apresentou e que sepulta nossa Previdência Social. Sem pudor, o governo ilude, através de uma campanha publicitária sórdida e que mente descaradamente para o nosso povo”, asseverou o presidente da CTB, logo após a reunião das centrais.
Ele alertou sobre a nova estratégia da gestão Temer, que para aprovar uma perversa proposta, fatia a retirada dos direitos. “Temer mente e segue retirando direitos consagrados do nosso povo. Essa reforma não tem outro objetivo senão privatizar o maior sistema de distribuição de renda do país e condenar nosso povo a um futuro de fome e miséria”, acrescentou Adilson.
As Centrais definiram que a orientação será de mobilização total nas bases para a construção de uma greve nacional. Além disso, reforçaram a pressão junto aos parlamentares em Brasília, já que o clima no Congresso é de “constrangimento dos deputados e senadores para votar a proposta às vésperas de um ano eleitoral”.
Por Aratu online