Aprovação ao governo Temer sobe de 3% para 6%, diz pesquisa

Por Redação
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Aprovação ao governo Temer sobe de 3% para 6%, diz pesquisa
A aceitação dos brasileiros sobre o desempenho do governo Michel Temer teve uma melhora no último trimestre, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (20), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A aprovação ao presidente subiu de 3%, em setembro, para 6%, no mês de dezembro. O percentual de entrevistados que confia nele também cresceu: de 6% para 9%. Já os que a aprovam a maneira de Temer governar passaram de 7% para 9%.

Outra melhora foi no quesito rejeição, o presidente fecha o ano com 74%. O índice registrado em setembro era de 77%. O número daqueles que não confiam em Temer também diminui: oscilou de 92% para 90%, dentro da margem de erro. Esse é o primeiro acréscimo de popularidade de Michel Temer desde o levantamento realizado em junho de 2016, no início do seu governo. Na época, o presidente iniciou o mandato com 31% de aprovação, sofrendo sucessivos decréscimos até atingir o patamar de 7%, na última pesquisa.

O levantamento foi feito entre 7 e 10 de dezembro, com 2 mil pessoas em 127 municípios. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança na pesquisa é 95%.

A melhora dos indicadores do presidente foi puxada pelos entrevistados com 55 anos ou mais. Entre eles, o índice de avaliação de “bom” ou “ótimo” cresceu de 4% para 10% – um aumento acima da média registrada pelo levantamento. No mesmo grupo, a taxa de confiança foi de 8% para 14%. Temer também registrou maior aprovação entre os homens: 12% deles aprovam sua maneira de governar, em contraste a apenas 6% das mulheres.

Comparação com Dilma

Apesar da melhora de popularidade, 59% dos entrevistados continuam avaliando o governo Temer como pior do que o da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O índice é o mesmo do levantamento divulgado em setembro, a pior taxa de comparação registrada entre o peemedebista e Dilma. Os que preferem o estilo de governar de Temer ao da petista cresceram de 8% para 10%.

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