O homem que causou revolta em clientes de um bar em Unaí, no interior de Minas Gerais, e causou revolta nas redes sociais ao usar um símbolo nazista no braço é de uma família tradicional da cidade mineira. José Eugênio Adjuto, 57 anos, conhecido como Zecão, é pecuarista e dono de uma empresa que cria bois para corte, de acordo com o portal Metrópoles.
Primo de Zecão Adjuto, Francisco Adjuto publicou um texto no Facebook dizendo que “abomina” a atitude do parente e que ele sofre de “problemas psíquicos”.
“Apesar de saber que ele enfrenta sérios problemas psíquicos de saúde sei que ele agiu de maneira consciente, e, por isso mesmo, não passo a mão leve na sua atitude”, postou.
Francisco ainda pediu desculpas à “sociedade unaiense” pela situação. O sobrenome Adjuto é conhecido na cidade mineira de 75 mil habitantes, que fica a 600 km de Belo Horizonte.
PM não fez nada
No dia do ocorrido, clientes do bar chegaram a acionar a Polícia Militar para que tomasse alguma providência diante da atitude. Homens do 28º Batalhão foram ao local, mas entenderam que o “caso em tela não se amoldava (sic) com precisão ao crime previsto no artigo 20”, conforme nota divulgada pela corporação nesta segunda-feira (16).
Testemunhas foram ouvidas também nesta segunda na Delegacia da cidade. Segundo a lei, é proibido “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilize a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”. A pena para quem desobedecer essa determinação pode chegar a cinco anos de prisão.
Zecão não foi localizado para comentar o assunto. Confira a postagem feita pelo primo dele comentando a situação.
https://www.facebook.com/francisco.adjuto.94/posts/743553809473036