Primeiro lote com 120 mil doses da vacina Coronavac chega ao Brasil; imunizante ainda precisa da autorização da Anvisa

Por Redação
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Foto: divulgação/Governo de São Paulo

O primeiro lote da vacina Coronavac, produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan, chegou em São Paulo, na manhã desta quinta-feira (19/11), um dia antes do prazo previsto. As 120 mil doses do imunizante contra o coronavírus saíram da China na última segunda-feira (16/11), segundo o Instituto Butantan.

As doses serão armazenadas em um local que não foi divulgado por questões de segurança. Além das vacinas, o Instituto Butantan deve receber parte da matéria-prima para fabricar outras 40 milhões de doses, informou o governo de São Paulo. As fases 1 e 2 do estudo da vacina envolveram 743 voluntários saudáveis na China, de 18 a 59 anos, sendo que na fase 1 foram 143 e na fase 2 600. A fase 3 conta com milhares de voluntários, e será medida a eficácia da vacina.

Com o imunizante está em fase final dos estudos clínicos no Instituto Butantan, a vacinação em brasileiros depende apenas da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão aprovou um conjunto de regras que podem acelerar a distribuição de vacinas contra a Covid-19 à população brasileira. A expectativa é que a vacinação começa em meados de janeiro.

A denominada “submissão contínua”, procedimento pelo qual os dados técnicos dos imunizantes deverão ser encaminhados à agência conforme forem sendo gerados e não só ao final do processo. A medida simplifica o procedimento de registro dessas vacinas, dispensando etapas, mas mantendo a exigência de requisitos técnicos essenciais do produto, como “qualidade, segurança e eficácia”.

Além disso, a  Anvisa enviou técnicos à China para inspecionar as fábricas que devem fornecer insumos a dois dos principais envolvidos na corrida por um imunizante no Brasil contra a Covid-19: o Instituto Butantan e a farmacêutica AstraZeneca.

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