Cerca de 200 trabalhadores da Petrobras e representantes de centrais sindicais se concentram na manhã desta sexta-feira, 13, em frente à sede da empresa, no Itaigara, para participar de um ato nacional de defesa.
Integrantes da APLB, do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e da Madeira no Estado da Bahia (Sintracom-BA) e representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) são alguns dos presentes.
Paulo César Martins, dirigente do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP), afirma que a manifestação é em apoio a Petrobras e a punição dos corruptos envolvidos na Operação Lava Jato.
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O ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, que chegou por volta das 8 horas na sede da empresa, reafirmou as declarações que deu na tarde de quinta, 12, em depoimento à CPI que investiga irregularidades da estatal na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ele nega que exista um esquema de corrupção dentro da Petrobras. Ele afirma que há individualmente casos de pessoas envolvidas na corrupção.
Bem recebido pelos manifestantes, Gabrielli ainda elogiou a Operação Lava Jato e afirmou que deve-se punir os envolvidos.
O ex-presidente da estatal ainda declarou que ficou surpreso com dados de corrupção dentro da empresa.
Os primeiros trabalhadores chegaram ao local por volta de 6 horas. O ato faz parte de um movimento nacional convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) será realizado em todo o Brasil.
Por volta das 9h, os trabalhadores devem iniciar a manifestação no local, com apoio de um trio elétrico.
Viaturas da Polícia Militar (PM-BA) estão no local para organizar o fluxo de pessoas e veículos. O trânsito segue congestionado na via transversal, onde está localizada a portaria principal da Petrobras.