Hoje (12), é Dia dos Namorados e segundo a pesquisa nacional da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) e do Instituto Ipsos, feita com 1,2 mil consumidores, em 72 municípios brasileiros, mostra que a intenção de gasto médio com presentes e comemorações no Dia dos Namorados, nesta sexta-feira (12), subiu 5% em comparação com a do ano passado, com tíquete médio de R$ 155,69.
A intenção de compras se revelou estável, em torno de 34%. O levantamento, divulgado hoje (11), foi feito entre os dias 15 e 28 de maio.
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A pesquisa revela que roupas lideram a preferência dos consumidores, com alta de 6 pontos percentuais em relação a 2014. Travassos destacou que há maior adesão dos namorados a programas como ir ao teatro ou ao cinema, jantar fora ou mesmo viajar. Essas alternativas representavam 5% das opções no ano passado e agora superam 16%. Um em cada três brasileiros pretende presentear ou fazer alguma comemoração nesse dia 12 de junho.
“A nossa leitura é que, no ano passado, as comemorações da data ficaram comprometidas porque o Dia dos Namorados coincidiu com a abertura da Copa do Mundo de Futebol”, disse Travassos. Apesar disso, ele destacou que o crescimento de 5% no tíquete médio deve ser considerado, “porque está todo mundo segurando [os gastos]”. Ele afirmou que, para o comércio, a disposição de comprar um presente ou ir a um restaurante ou teatro são atitudes importantes para aquecer a atividade.
“Como ele [consumidor] tem segurado o consumo, pode também se permitir, em uma data comemorativa, ter um momento de lazer com seu parceiro ou parceira. Existe essa margem. Nem tudo é negativo nesse momento”. E o consumidor está preocupado em manter seu poder de compra, acrescentou.
O presidente do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, Aldo Gonçalves, espera crescimento modesto, em torno de 1,5%, este ano, nas vendas para o Dia dos Namorados na capital fluminense. O número leva em conta o “momento econômico muito difícil no país, que está impactando negativamente o comércio, com uma inflação de quase 8,5%, que corrói o salário do trabalhador e diminui o poder de compra. Além disso, os juros estão muito altos e o crédito é escasso, o desemprego está aumentando e há um clima de desconfiança e de incerteza, tudo isso impactando de forma negativa o comércio”.
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O crescimento de 1,5% nas vendas considera o fato de a data ser a terceira mais importante para o comércio brasileiro, depois do Natal e do Dia das Mães, empatando com a Páscoa.