Larissa Santos Velasco, 21 anos, foi morta por estrangulamento em um canavial do Leme, em São Paulo, na quarta-feira (10).
A policial militar Larissa Santos Velasco, 21 anos, foi morta por estrangulamento pelo próprio marido na quarta-feira (10), no município do Leme, em São Paulo. Gleizer Nunes Velasco, 27, confessou o crime à polícia dois dias depois do crime. Em depoimento, ele disse que matou a esposa após encontrar fotos de uma suposta traição no celular dela. Gleizer também apontou o local onde o corpo da mulher estava escondido, um canavial.
De acordo com ele, após a descoberta das fotos, ele levou a esposa até o local e, após discutirem e entrarem em luta corporal, ele a matou estrangulada. Em seguida, ele teria coberto o corpo da esposa com restos de cana e mato.
A Polícia Civil não revelou detalhes do depoimento, mas informou que o homem alegou que encontrou fotos comprometedoras no celular da esposa, que revelariam uma suposta traição. O conteúdo e a veracidade das imagens ainda não foram confirmadas. Gleizer teve a prisão temporária decretada e foi encaminhado à Cadeia de Pirassununga. A polícia não informou por quais crimes ele deve responder.
Desaparecimento
Casal foi visto pela última vez na quarta-feira (10) (Foto: Arquivo Pessoal)
Larissa Santos Velasco trabalhava na Polícia Militar de Limeira (SP), mas morava na casa da avó no Jardim São José, no Leme, junto com o marido. A última vez em que ela foi vista foi na quarta-feira (10), mas a família só se deu conta do desaparecimento no dia seguinte, quando amigas da policial foram buscar Larissa para trabalhar em Limeira.
Larrisa se formou como soldado da PM no final de maio. Ela e Gleizer estavam casados há um ano. De acordo com a mãe de Gleizer, Ozalena Ribeiro, o filho chegou a ligar para o irmão na quarta-feira (10). “Falou que tinha feito uma burrada e que ia ter que sumir”, disse ao G1 São Carlos e Araraquara.
A tia de Larissa, Maria Oliveira, disse que Gleizer era muito ciumento. “Demonstrava muita frieza. Ela não tinha o prazer nem de conversar comigo e com as primas, porque ele tinha que estar do lado escutando o que estávamos conversando”.