Espetáculo de auroras possível neste fim de semana

Por Redação
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Nesta quarta-feira (29), a produção de uma erupção X1.4 demonstrou que o Sol está no Ciclo Solar 25, um ciclo de atividade de 11 anos acompanhado de perto pelos astrônomos. Durante o auge dos ciclos solares, manchas concentradas de energia são visíveis na superfície do astro. À medida que as linhas magnéticas se emaranham nas manchas solares, geram explosões que lançam rajadas de vento para o espaço.

Segundo a NASA, as rajadas solares são explosões maciças que disparam partículas carregadas de radiação para fora do Sol em jatos de plasma, conhecidos como “ejeção de massa coronal” (CME). Estas explosões são classificadas em um sistema de letras – A, B, C, M e X – de acordo com a intensidade dos raios-X liberados, sendo a classe X as mais intensas.

A mancha solar AR13664, que recentemente emitiu uma explosão X8.7, girou para o lado não visível da Terra, mas continuou a produzir explosões solares. Em 20 de maio, uma erupção solar classificada como X12 foi registrada, sendo a mais forte desde setembro de 2017. Com o retorno da mancha solar ao campo de visão da Terra, novas erupções estão sendo desencadeadas, lançando partículas carregadas em direção ao planeta a cada novo evento.

Uma erupção recente produziu um pulso de radiação ultravioleta extrema, resultando em um apagão de rádio de ondas curtas profundas sobre as Américas. Espera-se que uma CME chegue à Terra nas últimas horas de sexta-feira (31), desencadeando uma tempestade geomagnética da classe G2, considerada moderada. Caso ocorra o impacto, a tempestade poderá se estender até sábado (1), iluminando os céus do norte com auroras.

A interação entre o material solar e a Terra pode desencadear auroras nos polos do planeta. O sistema Sol-Terra fica mais conectado quando a mancha solar AR13664 atinge o centro do Sol, aumentando a probabilidade de afetações climáticas, como auroras em baixas latitudes.

Os cientistas alertam que as tempestades geomagnéticas de classe G2 podem afetar o sistema elétrico, a operação de satélites e a propagação em rádio HF. Durante o pico do ciclo de atividade solar, as explosões solares são mais frequentes, impactando diversos sistemas e podendo provocar danos.

Portanto, é fundamental acompanhar os eventos solares e estar preparado para possíveis impactos causados pela atividade do Sol, que pode surpreender com sua intensidade e gerar belas auroras nos céus terrestres.

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