Lua se aproxima da Terra e do Sol nesta semana

Por Redação
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Neste domingo, a Lua alcança o perigeu, o ponto de sua órbita mais próximo da Terra, às 4h16 pelo horário de Brasília. Na ocasião, ela estará posicionada na constelação de Peixes.

De acordo com a plataforma In-The-Sky.org, a distância da Lua em relação à Terra varia devido à sua órbita levemente oval, formando uma elipse. Enquanto percorre esse caminho elíptico mensalmente ao redor do nosso planeta, a distância varia de 356.500 km no perigeu a 406.700 km no apogeu, o ponto mais distante.

O tamanho angular da Lua também varia de 29,4 a 33.5 minutos de arco. No perigeu, o satélite natural pode ficar até 14% mais brilhante no céu, quando visível. No entanto, essa mudança pode ser difícil de detectar, pois as fases da Lua estão em constante transição.

Na manhã de quarta-feira, a Lua atingirá o periélio, seu ponto mais próximo do Sol, às 11h24. Nesse momento, estará a 1,0123 unidades astronômicas do nosso astro central, cerca de 151,8 milhões de km.

Na quinta-feira, a Lua começará a passar entre a Terra e o Sol, estando quase na fase nova. Nesse período, a face iluminada pelo Sol não estará voltada para nós, dificultando a observação a olho nu.

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Sobre as fases da Lua

A lua nova marca o início do mês em calendários lunares, como o muçulmano, e nos calendários lunissolares, como o judaico, hindu e budista.

Uma lunação ou ciclo lunar, o intervalo entre luas novas, tem em média 29,5 dias de duração. Durante esse período, a Lua passa pelas quatro fases principais (nova, crescente, cheia e minguante), cada uma com cerca de sete dias de duração.

Existem também as “interfases”: quarto crescente e crescente gibosa (entre as fases nova e cheia) e minguante gibosa e quarto minguante (entre a cheia e a minguante).

Portanto, os eventos astronômicos envolvendo a Lua proporcionam uma oportunidade única para observar fenômenos cósmicos que nos conectam diretamente com o universo. A constante dança dos astros nos lembra da magnitude e da complexidade do cosmos ao nosso redor. Portanto, sempre que possível, vale a pena observar o céu noturno em busca de experiências que ampliem nossa percepção do espaço que habitamos.

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