Pesquisa FAPESP destaca a evolução recente do café brasileiro

Por Redação
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A evolução do café brasileiro nos últimos anos é o tema em destaque na edição de junho de Pesquisa FAPESP. A prioridade agora é a qualidade, ditada pelas oportunidades de mercado e apoiada em trabalhos feitos em institutos de ensino e pesquisa. A reorientação vale principalmente para a espécie Coffea arabica (ou arábica), que ocupa 80% da área plantada no Brasil. Para os cafeicultores, a mudança de estratégia implica atenção incessante às técnicas de cultivo, ao beneficiamento e à adoção de equipamentos capazes de definir com mais precisão as características químicas e sensoriais dos grãos, resultando em preços mais altos.

A análise sobre os fatores por trás do desastre socioambiental no Rio Grande do Sul, considerado o maior da história do país, destaca o impacto das chuvas extremas ampliado pela geografia local e por falhas de prevenção, afirmam especialistas ouvidos pela reportagem.

A crise no sistema brasileiro de pós-graduação é outro tema tratado este mês. O número de estudantes titulados cresceu sem parar por mais de três décadas, atingindo um pico em 2019, mas esse fôlego arrefeceu na pandemia e a crise permaneceu. Universidades e governo avaliam mudanças nos cursos de mestrado e doutorado.

O entrevistado de junho é o médico brasileiro radicado nos Estados Unidos e especialista em doenças da tireoide, Antonio Bianco, que comenta sobre a terapia hormonal do hipotireoidismo.

Além disso, a edição traz reportagens sobre o legado do físico César Lattes; o crescimento de candidaturas coletivas no Legislativo; e os artistas gráficos que criaram a linguagem visual do livro moderno no país.

Esses e outros conteúdos podem ser acessados gratuitamente em: https://mailchi.mp/fapesp/o-sabor-do-cafe.

Informações da Agência FAPESP

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