A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados alarmantes esta semana: quase 100 mil casos de mpox em 116 países, registrados entre janeiro de 2022 e junho de 2024, resultando em mais de 200 mortes.
A mpox, antes conhecida como varíola dos macacos, é um vírus que causa lesões na pele do rosto, podendo se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a região genital. Além disso, a doença apresenta sintomas como febre, fadiga e dores.
Descoberta pela primeira vez no final da década de 1950, a mpox passou por mutações nos últimos três a quatro anos, possibilitando uma transmissão mais facilitada entre humanos. A origem do vírus não tem ligação direta com macacos, sendo provável que tenha surgido em roedores.
O primeiro caso de mpox em humanos foi registrado em 1970, quando um jovem residente em uma floresta tropical contraiu a doença. Desde então, diversos surtos foram relatados em vários países, inclusive nos Estados Unidos e na República Democrática do Congo.
Recentemente, vários surtos da doença vêm preocupando autoridades de saúde em diferentes regiões do mundo. O aumento dos surtos e das variantes do vírus desde 2022 ainda gera incertezas, com análises genéticas indicando a evolução do vírus ao longo do tempo.
A transmissão da mpox ocorre por contato físico próximo e prolongado, sendo o contato sexual um dos modos mais comuns de propagação. Os sintomas mais frequentes incluem erupções cutâneas, febre e dores, afetando principalmente indivíduos do sexo masculino.
Apesar da falta de tratamento específico para a mpox, estudos apontam que vacinas desenvolvidas para a varíola são eficazes na prevenção da doença, com uma eficácia de até 80%.
Diante do cenário preocupante, medidas de controle e prevenção são essenciais para conter a propagação da mpox e evitar mais mortes causadas por essa doença. A conscientização da população e o investimento em pesquisa são fundamentais para lidar com os desafios apresentados por esse vírus.
É importante que a comunidade global esteja atenta aos surtos de mpox e adote práticas de higiene e precaução para evitar a disseminação do vírus. A colaboração entre instituições de saúde e a busca por soluções eficazes são cruciais para lidar com essa ameaça à saúde pública.
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