FAPESP lança quatro Centros de Ciência para o Desenvolvimento focados na inclusão social

O Centro de Tecnologias Assistivas para as Atividades da Vida Diária (Tecvida), sediado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), está trabalhando em parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e pesquisadores de instituições renomadas, como Unicamp, Unesp, UFABC e IPT. O objetivo é desenvolver exoesqueletos e cadeiras de rodas motorizadas mais leves, resistentes e economicamente acessíveis.

Na Unicamp, o Centro de Tecnologia Assistiva e Acessibilidade em Libras (Taal) pretende desenvolver um aplicativo de tradução automática de português para libras e vice-versa, utilizando aprendizado de máquina.

O Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistivas (CMDTA), sediado na Unesp de Bauru, busca criar uma rede de laboratórios para o desenvolvimento de novas próteses, órteses e tecnologias para o sistema braile. Por sua vez, o Centro de Tecnologia Assistiva para Educação Bilíngue de Surdos (Taebs), uma parceria da Unicamp com a Secretaria Municipal de Educação de Campinas, está focado no desenvolvimento de material didático para estudantes surdos.

Esses quatro novos Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCDs), lançados pela FAPESP, representam um investimento total de R$ 29 milhões e objetivam promover a inclusão e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência.

Os projetos operam em um modelo de cofinanciamento, garantindo uma contrapartida das entidades parceiras a cada real solicitado à Fundação. Além disso, os CCDs trabalham em colaboração com órgãos do governo, empresas e organizações não governamentais, buscando soluções para problemas identificados pela sociedade e pelo poder público.

Essa iniciativa da FAPESP visa reunir diversos atores institucionais para abordar desafios públicos do Estado de São Paulo, promovendo o avanço do conhecimento e impactando positivamente as políticas públicas. A interação entre academia, governo e sociedade é essencial para o desenvolvimento de projetos inovadores e orientados para o bem-estar coletivo.

Informações da Agência FAPESP